Aos privilegiados
De repente, se é pai. Sem aulas nem cursos preparatórios, sem seminários nem mestrados para tal. De repente, chega o filho, e o homem vira pai. Ou o menino ainda, vira pai. Quem ensina a sê-lo é a própria paternidade, e quem dá forças para tal é o amor imensurável pela família, como vocês verão nas tantas páginas desta publicação, com personagens da vida real, pais que contaram suas experiências, cada um a seu modo, e todos com um sentimento em comum: o orgulho de ser pai.
Orgulho de quem sabe que essa missão não é cronológica, temporal ou biológica, a missão “paternidade” não tem prazo de validade, não acaba com o amadurecimento dos filhos, não termina com a chegada da velhice. Orgulho de quem sabe que cada fase é única e inesquecível, como a de acompanhar o nascimento dos filhos na sala de parto, a de escolher a primeira escola, como a fase de cozinhar para eles, de ganhar presente que eles próprios escolheram, de testemunhar a primeira mesntruação, de apresentar seus hobbies e ofícios.
Fases estas publicadas aqui, em histórias que desvendam os tantos papéis a exercer e intervenções a assumir. Que nunca lhes faltem forças para manter os filhos seguros e preparados para a vida, com a convicção de quem sabe e ama exercer esse privilégio. Parabéns a todos que fizeram parte desta publicação, que termina cheia de admiração.
Larissa Borges. Editora.